Até as 15 horas do último sábado (19) mais de 25 mil voos já haviam sido atrasados.

Um dia após a pane cibernética, que interrompeu atividades em bancos, aeroportos, estações de trem e até hospitais, companhias aéreas de todo o mundo retomam gradualmente seus serviços. Segundo o site FlightAware, até as 15 horas deste sábado, 25.079 voos já haviam sido atrasados no dia e 2.002 cancelados.

O incidente, causado por uma atualização corrompida de um programa antivírus do grupo de cibersegurança americano CrowdStrike Falcon nos sistemas operacionais Windows, provocou 4.674 cancelamentos e 42.013 voos em atraso globalmente nesta sexta.

Nos Estados Unidos, várias companhias aéreas relataram que já retomaram as operações. Até o meio dia pouco mais de 1 mil voos foram cancelados no país, com a Delta Air Lines e a United Airlines entre as mais atingidas. Segundo a Delta, “a maioria dos cancelamentos de voos no sábado se concentrou na parte da manhã e no início da tarde”.

Na sexta-feira, ao menos três estados dos EUA sofreram interferências nos seus serviços de emergência e cerca de 3.400 voos de, para e dentro dos país foram cancelados. O número fez com que fosse o pior dia do ano para cancelamentos de voos, informou o New York Times.

“De acordo com as nossas informações, os voos foram retomados em todo o país, mas ainda há congestionamento”, disse um representante do governo à imprensa em coletiva.

Na Ásia, os aeroportos de Hong Kong, Coreia do Sul e Tailândia anunciaram o restabelecimento dos seus serviços. As operações também voltaram ao normal nos aeroportos da Índia, Indonésia e Singapura. Os aeroportos de Pequim não foram abordados, informou a televisão estatal chinesa.

Os principais aeroportos da Europa – incluindo Berlim, que teve todos os voos na sexta – informaram que as partidas e chegadas de aviões foram retomadas.

“A situação voltou à normalidade em todos os aeroportos da França”, escreveu o ministro delegado de Transportes francês, Patrice Vergriete, nas redes sociais.

No México, as companhias aéreas solicitadas continuam com problemas e os aeroportos de Guadalajara e Monterrey pedem aos viajantes que cheguem com horas de antecedência.

Alguns “problemas residuais” que causam atrasos também persistem em Sydney, na Austrália, e cinco voos operados pela companhia de baixo custo Jetstar no Japão continuarão afetados neste sábado.

No Brasil

No Brasil, alguns voos foram afetados na sexta com atrasos pontuais, já que empresas aéreas enfrentaram dificuldades operacionais, resultando em atraso de voos e formação de filas para os passageiros.

O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) informou que o problema não afetou o controle de tráfego aéreo, impactando apenas operações de check-in de algumas companhias aéreas. Além dos voos, o Brasil também teve plataformas bancárias e outros setores afetados com o apagão, como hospitais e plataforma do STF.

Em comunicado, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) disse intensificou as atividades de monitoramento junto às companhias aéreas e aos operadores aeroportuários para “levantar e minimizar possíveis prejuízos ao transporte aéreo brasileiro”.

O órgão também orienta que os passageiros procurem as aéreas para verificar a situação do voo, além de chegar “com antecedência maior do que a usualmente recomendada pelas empresas em voos domésticos e internacionais”.

A CrowdStrike afirmou que a situação pode levar alguns dias para voltar ao normal. A atualização defeituosa ocorreu na quinta-feira por volta das 16 horas no horário de Brasília, de acordo com a Microsoft.

— A magnitude deste apagão não tem precedentes e, sem dúvida, ficará para a história — disse o especialista em segurança cibernética Junade Ali. A última falha que, segundo ele, teve consequências semelhantes, data de 2017.

Fonte: Extra

Comunicação/Sineaa/2024

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