A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informa que seus diretores reafirmaram, durante a Reunião Deliberativa da Diretoria Colegiada da terça-feira, 5 de março, o apoio à valorização dos servidores das agências reguladoras, neste momento em que o corpo técnico das autarquias se senta à mesa de negociações com o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) com vistas à reestruturação das carreiras.
Para os titulares da Diretoria Colegiada da ANAC, a evasão de quadros qualificados da Agência representa um risco para a manutenção do nível regulatório altamente especializado exigido por um setor como o do transporte aéreo.
Ao final da 3ª Reunião Deliberativa de Diretoria de 2024, que analisou 17 processos, o diretor-presidente da ANAC, Tiago Pereira, lembrou que os temas regulados pela Agência demandam a atuação de profissionais de qualificações diversas, como engenheiros, pilotos, advogados, economistas, contadores, psicólogos, médicos, entre outros.
Eles atuam na análise de temas complexos e variados, como, por exemplo, a avaliação técnica da manutenção de rotores de helicópteros, o equilíbrio econômico-financeiro de contratos de concessão e a influência de fatores humanos na segurança da aviação, que exigem conhecimentos especializados.
“São pautas, ao mesmo tempo, especializadas e muito amplas. Nesse contexto, em que a gente tem que oferecer uma regulação com segurança jurídica, conhecimento e discussão com regulados altamente profissionais, a gente precisa de um corpo técnico forte, que de fato domine o assunto, capacitado, motivado e que tenha competência. E quem move a Agência são servidores, que têm que ter esse conhecimento muito especializado”, afirmou Pereira.
Tratamento equânimeEm fevereiro, a ANAC, assim como outras agências reguladoras, já havia manifestado preocupação, em ofício enviado ao MGI e ao Ministério da Fazenda, com a manutenção do quadro técnico dos órgãos de regulação. A ANAC foi também a primeira dentre as Agências a publicar nota aos servidores em apoio à valorização das carreiras, no dia 29 de fevereiro.
“Chamamos a atenção para a necessidade de que os servidores das agências reguladoras em geral e, no nosso caso aqui na ANAC, sejam valorizados, que recebam um tratamento equânime em relação às demais carreiras, sobretudo aquelas carreiras do ciclo de gestão, que são as principais carreiras do setor público federal”, reforçou Pereira, durante a Reunião de Diretoria.
Para o diretor da ANAC Ricardo Catanant, a equiparação às carreiras de Estado, o chamado ciclo de gestão, deveria ter o condão de conferir o mesmo tratamento dado àquelas carreiras nas agências reguladoras.
“A gente não pode prescindir dessa possibilidade de que nossos servidores tenham, inclusive, a oportunidade de se especializar, irem ao mercado, para que a gente não perca esses talentos”, defendeu.
Catanant ressaltou que há preocupação com a evasão de servidores para outras carreiras, diante de novos concursos públicos.“Sabemos que servidores nossos estão postulando ir para outras vagas. Então, isso de fato é preocupante em um mercado tão especializado, e a gente sabe bem como é regular esse mercado. A gente não pode prescindir dessa força de trabalho”, reiterou.
Tratamento equânime
Em fevereiro, a ANAC, assim como outras agências reguladoras, já havia manifestado preocupação, em ofício enviado ao MGI e ao Ministério da Fazenda, com a manutenção do quadro técnico dos órgãos de regulação. A ANAC foi também a primeira dentre as Agências a publicar nota aos servidores em apoio à valorização das carreiras, no dia 29 de fevereiro.
“Chamamos a atenção para a necessidade de que os servidores das agências reguladoras em geral e, no nosso caso aqui na ANAC, sejam valorizados, que recebam um tratamento equânime em relação às demais carreiras, sobretudo aquelas carreiras do ciclo de gestão, que são as principais carreiras do setor público federal”, reforçou Pereira, durante a Reunião de Diretoria.
Para o diretor da ANAC Ricardo Catanant, a equiparação às carreiras de Estado, o chamado ciclo de gestão, deveria ter o condão de conferir o mesmo tratamento dado àquelas carreiras nas agências reguladoras.
“A gente não pode prescindir dessa possibilidade de que nossos servidores tenham, inclusive, a oportunidade de se especializar, irem ao mercado, para que a gente não perca esses talentos”, defendeu.
Catanant ressaltou que há preocupação com a evasão de servidores para outras carreiras, diante de novos concursos públicos.
“Sabemos que servidores nossos estão postulando ir para outras vagas. Então, isso de fato é preocupante em um mercado tão especializado, e a gente sabe bem como é regular esse mercado. A gente não pode prescindir dessa força de trabalho”, reiterou.
Tratamento equânime
Em fevereiro, a ANAC, assim como outras agências reguladoras, já havia manifestado preocupação, em ofício enviado ao MGI e ao Ministério da Fazenda, com a manutenção do quadro técnico dos órgãos de regulação.
A ANAC foi também a primeira dentre as Agências a publicar nota aos servidores em apoio à valorização das carreiras, no dia 29 de fevereiro.
“Chamamos a atenção para a necessidade de que os servidores das agências reguladoras em geral e, no nosso caso aqui na ANAC, sejam valorizados, que recebam um tratamento equânime em relação às demais carreiras, sobretudo aquelas carreiras do ciclo de gestão, que são as principais carreiras do setor público federal”, reforçou Pereira, durante a Reunião de Diretoria.
Para o diretor da ANAC Ricardo Catanant, a equiparação às carreiras de Estado, o chamado ciclo de gestão, deveria ter o condão de conferir o mesmo tratamento dado àquelas carreiras nas agências reguladoras.
“A gente não pode prescindir dessa possibilidade de que nossos servidores tenham, inclusive, a oportunidade de se especializar, irem ao mercado, para que a gente não perca esses talentos”, defendeu.
Catanant ressaltou que há preocupação com a evasão de servidores para outras carreiras, diante de novos concursos públicos.
“Sabemos que servidores nossos estão postulando ir para outras vagas. Então, isso de fato é preocupante em um mercado tão especializado, e a gente sabe bem como é regular esse mercado. A gente não pode prescindir dessa força de trabalho”, reiterou.
Referência internacional
Oriundo da Força Aérea, o diretor da ANAC Luiz Ricardo Nascimento destacou a competência do corpo técnico da Agência que, nas instruções processuais da instituição, sempre o fez se sentir confortável para tomar decisões no nível da Diretoria.
“Posso atestar que aqui os servidores têm a competência que me deixa tranquilo para mudar minha opinião, ou mesmo para fortalecer a minha opinião, nos diversos assuntos em que não sou especialista”, destacou.
Nascimento lembrou ainda o destaque da atuação internacional da ANAC, reconhecida como autoridade de referência em âmbito global, ao relembrar a recente indicação de servidor efetivo da ANAC para presidir painel técnico da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI).
“Teremos lá um servidor brasileiro, desta Agência, presidindo esse grupo de trabalho de nível mundial”, destacou o diretor. “É o trabalho de várias pessoas que ele coordena que lhe dá essa capacidade de atingir o ápice, em um comitê dessa importância”, finalizou.
Respeito do setor privado
Para o diretor da ANAC Rogério Benevides, que possui larga experiência profissional no setor privado, o Estado brasileiro precisa oferecer melhores condições para manter a excelência da qualidade já conquistada no campo da regulação do transporte aéreo.
“Eu vim do mundo privado, que tem o respeito por esta Agência, pela capacidade dos seus servidores. O Estado brasileiro precisa garantir que esses profissionais possam exercer seu trabalho. Para isso, eles precisam de melhores condições”, apontou.
Na visão do diretor, a atuação das agências reguladoras guarda relação direta com a indução da atividade econômica no país.
“Então, eu apoio plenamente aquilo que o Estado brasileiro puder oferecer de melhor para esse grupo de servidores, seja na ANAC, seja na ANTAQ, seja na ANA, seja em qualquer das agências reguladoras, para que a gente consiga manter esse sucesso, o desenvolvimento nessa rota de qualidade”, completou Benevides.
Comunicação/MCZ/Sineaa ft