O querosene de aviação (QAV) chegou nesta semana ao seu maior valor histórico pago pelas companhias aéreas do Brasil. O índice alcançou por volta de R$ 3,30, incluindo impostos, segundo revelou a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear).

A Agência Nacional do Petróleo, ANP, salienta que esse é o valor mais alto desde 2002, ano em que foi implantada a liberdade tarifária. Nos últimos dois anos, o combustível de aviação acumula alta de 82%.

“A fixação de um teto para o ICMS sobre o combustível dos aviões, imposto que só é cobrado no Brasil, não foi aprovada pelo Senado no ano passado. Além disso, temos uma política de precificação da Petrobras que não é discutida e penaliza não só a aviação, mas diversas outras atividades de extrema importância para o País”, sugere o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz.

Quem compartilha da mesma visão é a diretora de Aviação da Associação Nacional das Distribuidoras de Combustíveis, Lubrificantes, Logística e Conveniência (Plural), Ana Helena Mandelli. A profissional defende a revisão do imposto e, segundo ela, a cadeia e a logística de produção do QAV são oneradas por esse imposto, causando prejuízos maiores ao custo final.

“Para que haja um mercado de fato mais competitivo precisamos de mais infraestrutura para importação e ter efetivamente outra fonte de fornecimento do querosene de aviação, para que haja uma real competição com a Petrobras como fornecedora. Só assim, a gente talvez consiga capturar todos os ganhos dessa competição”, diz Ana.

Fonte: PANROTAS.

 

 

 

 

 

 

 

 

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