Os aeroportos brasileiros receberam, em julho, o maior número de passageiros de voos internacionais para o mês desde o começo da série histórica da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), iniciada no ano 2000. Foram mais de 2,2 milhões de pessoas entre embarques e desembarques, um número 17% maior do que o registrado em julho do ano passado.

Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos (Mpor), é também a maior movimentação internacional entre janeiro e julho (14,1 milhões de passageiros) da série, superando os números registrados antes da pandemia de Covid-19 para o período.Para o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, o crescimento da movimentação está relacionado ao desempenho da economia brasileira.

“O país voltou a crescer economicamente, o desemprego caiu, o Brasil voltou a ser um país atrativo para o turismo de lazer e de negócios. Por isso estamos melhorando nossa infraestrutura aeroportuária, ampliando a conexão com outros países e desenvolvendo soluções para o desenvolvimento da aviação regional”, disse o ministro.

Segundo ele, até o final do ano serão entregues obras em 36 aeroportos do país, e outras 15 serão anunciadas.

Na ponta do ranking dos estados que tiveram maior aumento de passageiros em voos internacionais estão dois aeroportos do Sul do país, que absorveram os voos cancelados pelo fechamento do Aeroporto Salgado Filho, de Porto Alegre. Florianópolis cresceu 113%, enquanto Curitiba (PR) registrou um aumento de 87% no período de janeiro a julho, em relação ao período homólogo.

Com o aeroporto fechado em 3 de maio, em decorrência da tragédia climática, Porto Alegre registrou uma queda de 41%. Mesmo com o problema ocorrido no Rio Grande do Sul, a movimentação de passageiros de voos internacionais cresceu 43% nos aeroportos do Sul do país.Em seguida, os aeroportos que mais cresceram foram os de Confins/MG (64%), Belém (51%), Fortaleza (45%) e Salvador (39%). Os aeroportos brasileiros que mais receberam passageiros de voos internacionais foram Guarulhos/SP e Galeão/RJ, com, respectivamente, 31% e 9% dos 14,1 milhões de passageiros registrados no período.

Fonte: Aeroin

Comunicação/Sineaa/2024

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