Foi publicada no Diário Oficial da União de segunda-feira (29/7), a Portaria nº 344, de 26 de julho de 2023, dispondo sobre a atribuição da exploração do Aeroporto de Anápolis por parte da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária, a Infraero.

De acordo com o documento, a transição operacional do aeroporto, do Estado de Goiás para a Infraero, deverá ser concluída no prazo de até 120 dias contados da data de publicação da portaria.

Ou seja, até o final do mês de dezembro, a Infraero já deve assumir a operacionalização do Aeroporto de Anápolis (SWNS), localizado nas coordenadas geográficas 16°21’45″S / 48°55’41″W.

O Anexo I da Portaria nº 344/2024, traz um desenho cartográfico do Aeroporto, no qual estão delimitadas a infraestrutura e as duas pistas existentes: a do Aeroporto Civil JK e a do Aeroporto de Cargas (ainda não homologada).

A expectativa, portanto, é que com essa transição haja um avanço em relação ao projeto do Aeroporto de Cargas, que pode ganhar nova conformação.

Pelo menos, de momento, não há ainda essa informação do que deve ser feito quanto a esse projeto.

Nas suas redes sociais, a Infraero já comunicou que o Aeroporto de Anápolis, assim como o de Luziânia, passam a integrar a sua rede. Por meio de outorga.

Em março último, chegou a ser anunciada uma audiência pública no município, com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, para debater a conclusão da obra do Aeroporto de Cargas.

Mas, essa audiência pública não chegou a acontecer.

História antiga

O projeto do Aeroporto de Cargas de Anápolis começou a ser “gestado” em outubro de 2008, quando a Associação Comercial e Industrial (Acia) entrou para a secretaria estadual de Planejamento, um projeto para a implantação do Terminal de Cargas no Aeroporto de Anápolis.

Porém, somente no dia 7 de julho de 2010 é que o estado e a empresa vencedora da licitação para a realização da obra, assinaram contrato para o seu início.

Conforme apurado pelo CONTEXTO, na época, junto à Plataforma GeoObras do Tribunal de Contas do Estado (TCE), o valor inicial da obra era de R$ 94,1 milhões. Depois, houve um aditivo de R$ 46,5 milhões.

Contudo, de lá para cá, informações amplamente divulgadas na imprensa, apontam que esse valor já estaria na casa de R$ 300 milhões.

Problema é que, conforme já disse o governador Ronaldo Caiado, “nem drone pousou na pista do Aeroporto”.

Isso, sem contar vários problemas ocorridos ao longo do tempo, com intervenções do Ministério Público, a judicialização da obra, sobretudo, por conta de danos ambientais na cabeceira da pista, junto ao Córrego Extrema.

Fonte: Contexto

Comunicação/Sineaa/2024

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