Medidas preventivas são essenciais para garantir a segurança, mas dependem da colaboração dos usuários para não se transformarem em transtornos.
Com a aproximação do verão e do período de férias, observa-se o crescimento do número passageiros das viagens aéreas. Por isso, o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (DAESP), órgão que administra 26 aeroportos regionais paulistas, faz um importante alerta: todos os procedimentos de segurança adotados no embarque são medidas preventivas e fundamentais para garantir a segurança e preservar a vida das pessoas e a integridade física das cargas e bagagens transportadas, porém seu bom funcionamento depende da colaboração e do engajamento de todos os usuários.
Nos aeroportos com voos comerciais, localizados em Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Bauru/Arealva, Araçatuba, Presidente Prudente e Marília, o DAESP aplica fielmente o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil – RBAC 107, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), inspecionando com rigor todos que acessam as áreas de embarque, bem como suas respectivas bagagens.
O sistema de inspeção de segurança, composto por dois aparelhos, consiste em minuciosa revista para acesso às salas de embarque e aeronaves. O equipamento, denominado Pórtico Detector de Metais, semelhante a um batente de porta, é dotado de sensores que acusam a presença de quaisquer itens pessoais que contenham massa metálica. O objetivo é detectar armas de todos os tipos, objetos e demais artefatos que possam colocar em risco a segurança do voo e dos passageiros.
Uma cena comum durante o procedimento é um alerta sonoro emitido quando são detectados, por exemplo, celulares, canetas, roupas, pulseiras, brincos, anéis, cintos, chaveiros, relógios ou sapatos que contenham metal. Por isso mesmo, é recomendado que, além chegar com antecedência ao aeroporto, o passageiro verifique se está portando esses objetos e acomode-os previamente na bagagem de mão ou deposite-os no recipiente oferecido pelos agentes de proteção, para sejam devidamente inspecionados por outro equipamento que compõe o sistema de segurança: a “Máquina de Raio-X”.
Esse equipamento tem a capacidade de identificar qualquer tipo de material orgânico e inorgânico por meio de cores, formas e características, como líquidos inflamáveis, sprays e objetos pontiagudos, dentre outros utensílios que não podem ser transportados na bagagem de mão.
Passageiros que pretendem embarcar com computadores pessoais (notebooks) devem retirar esses equipamentos das mochilas e submetê-los à inspeção separadamente. Esse procedimento é necessário porque esses equipamentos podem dificultar a identificação do conteúdo interno da bagagem de mão na inspeção por Máquina de Raio X.
A norma de segurança usada nos aeroportos do DAESP é a mesma que se aplica em todo território nacional. Ela tem correspondência com os organismos internacionais ligados à Aviação Civil, especificamente a Organização Internacional de Aviação Civil (OACI). Por isso, quem passa pela inspeção em um aeroporto regional paulista e não deixa a área de embarque do aeroporto de destino, não precisa mais se submeter à inspeção no caso de conexão com outro voo doméstico.
Havendo dúvidas, a companhia área poderá esclarecê-las no momento do check-in. Além dos passageiros, os tripulantes e funcionários do aeroporto também se submetem ao mesmo tipo de medida para ter acesso às áreas restritas dos aeroportos. Os agentes de proteção que realizam as medidas são devidamente treinados e especializados no desempenho de suas atividades.
Todas as inspeções nos aeroportos do DAESP são conduzidas por agentes e empresas previamente homologados e constantemente fiscalizados pela ANAC, assim como ocorre também com os equipamentos utilizados. Isso garante um alto grau de segurança a estes aeroportos.
Todo esse cuidado somado à colaboração do usuário têm rendido excelentes resultados: desde o início da inspeção obrigatória dos passageiros, tripulantes e funcionários que ingressam nas áreas de embarque, em 2001, os aeroportos administrados pelo DAESP não registraram nenhuma situação que representasse risco grave de segurança aos seus usuários.
DICAS PARA O USUÁRIO COLABORAR COM A INSPEÇÃO DE SEGURANÇA