O app que chacoalhou o mercado de mobilidade urbana agora pretende se aventurar pelos ares; a fabricante brasileira é uma das parceiras na empreitada.

Depois de redefinir o mercado de transporte urbano por meio do sucesso de seu aplicativo, o Uber agora propõe uma alternativa para o tráfego aéreo. Como divulgou em Dallas, nos Estados Unidos, a empresa pretende expandir seus negócios e lançar um novo modelo de transporte e táxi aéreo. Dentre as empresas parceiras para desenvolver os veículos está a brasileira Embraer.

Os táxis aéreos do Uber serão silenciosos, pequenos, elétricos e, como os helicópteros, terão capacidade de decolagem e aterrissagem vertical. Os VTOLS (sigla em inglês para Vertical Take Off Landing) devem entrar em operação em Dallas, EUA, e em Dubai, Emirados Árabes, até 2020.

O Uber, avaliado em 68 bilhões de dólares, fechou parcerias com empresas especializadas em produção de aeronaves para desenvolver seu veículo. Como foi o caso da brasileira. De acordo com a Embraer, a parceria integra o projeto de desenvolvimento de tecnologias no transporte aéreo do Centro de Inovações e Negócios da empresa, sediado em Melbourne, na Flórida. Entre as outras parceiras estão a Aurora Flight Sciences, companhia de drones, Bell Helicopter, que atende o mercado de veículos militares, além de Pipistrel e Mooney, ambas desenvolvedoras de veículos aéreos leves.

‘Aperte um botão, pegue um voo’, esse é o objetivo do Uber. Segundo a empresa, com os novos veículos, uma viagem que teria em média duas horas de duração, será possível de ser realizada em cerca de 20 minutos. Um exemplo: O trajeto entre Campinas e São Paulo, que de carro leva aproximadamente duas horas, cairia para 18 minutos.

Por Carla Monteiro, Veja.com
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